Para levar um livro da ideia à finalização, vencemos muitos obstáculos, criados, muitas vezes, por nós mesmos. Sabe quando você olha o espaço em branco, ele te olha de volta e você se pergunta: De onde vêm as ideias? Só quero uma ideiazinha...
Pois é, estes momentos dolorosos sempre vão existir e não há uma fórmula mágica para se livrar do bloqueio criativo. Tudo depende de nós, do quanto estamos nos pressionando a fazer algo e às vezes precisamos de um pouco mais de tempo descansando, ou o contrário, precisamos de mais treino de escrita, leitura, e por aí vai.
Na prática, ter uma ideia se resume a uma frase, uma cena, um título, ou qualquer coisinha que possa ser um livro, surgindo em sua mente, e você correndo para anotar.
Escrita: Roteiro e rotina
Mas você já tem a ideia, e agora? Como fazer isso virar um livro?
Existem muitas formas de se organizar na escrita, mas o que mais se destaca é a criação de uma rotina que te deixe confortável. Se você consegue estipular dias certos para escrever, ótimo; se só consegue escrever quando tem um tempinho livre, ótimo também. Desde que consiga uma frequência de escrita que te deixe satisfeito e o mantenha dentro da história. Afinal, se perder o ritmo, vai se distanciar da história e da linha de raciocínio de quando a desenvolve.
Roteiro
Assim, pensando na estrutura de “início, meio e fim” que se faz presente em todos os níveis da história (no livro, no capítulo, no parágrafo...), em algum momento, será preciso organizar a forma que se acrescenta o conteúdo, para que não fique com perguntas sem respostas, ou ações desnecessárias.
Então confira um exemplo de roteiro: Crie uma ideia central; desenvolva sua ideia em 5 frases que sigam início, meio e fim; daí em diante, escolha se desenvolve cada frase como partes da história e depois em capítulos, ou se primeiro as separa em capítulos e depois escreve o que pré-definiu para cada capítulo. Inclusive, uma ajuda para esse roteiro é a ficha de personagem, onde estão as informações detalhadas de cada personagem, como um guia para que não fuja das personalidades e histórias deles.
Revisão
Antes, durante ou depois? Qual é o melhor momento para revisar o seu livro, e como saber quando parar?
A teoria é mais simples do que o sentimento que vem na prática. Enquanto formula a ideia, é natural que vá aparando as arestas e a deixando coerente. Porém, ao escrever, nós fluímos com a história e nos perdemos vez ou outra, além de percebermos mais pontos a serem melhorados.
Para simplificar, a revisão pode ser uma pequena releitura dos capítulos mais próximos a cada vez que for continuar a escrita; ou uma releitura de todo o texto produzido a cada vez; ou, ainda, somente quando terminar a escrita do livro. O importante é que você se sinta confortável, e não pressionado por corrigir cada erro, consequentemente, sem conseguir avançar na escrita.
Ainda que não haja erros ortográficos a serem corrigidos, sempre conseguimos encontrar palavras a serem modificadas, cenas para desenvolver melhor, pontos a falar de uma forma diferente... Sua história pode ser contada em uma infinidade de formas diferentes, mas foque em como você contaria. Os seus leitores vão gostar mais do seu jeito de contar a história se for natural, e natural não é perfeito.
Está pronto, e agora?
Bom, primeiro, se parabenize por ter vencido todas estas etapas.
Então comece a pensar na sinopse, editoras que publicam o gênero que escreveu (atenção: a editora Baruch publica todos os gêneros e está recebendo originais), carta de apresentação, biografia, cronograma de publicação e por aí vai. Daqui para a frente, você se joga no mercado e persiste em seus sonhos, conhecendo seus leitores e aprendendo com eles também.
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